quarta-feira, 3 de agosto de 2011

POEMA

a cama se mostra larga,
comprida, enorme,dura
sem posição para repouso
a noite é quente , amarga

o suor corre , ensopa  o corpo
a alma inquieta só causa dor
indas e vindas ao banheiro
cansam , deixam-me morto.

E as  lembranças ferozes,
incansáveis , sem, éguas,
espedaçam, o coração
que não   reviste aos algozes

da natureza sem dó .
Incompreensivelmente,
o vento forte,repentino,
enche o quarto de pó

como se de areia fosse ,
sem telhado e sem paredes
O chão, a cama,o vento,
a dor .

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