quarta-feira, 29 de junho de 2011

Meus Amores Poéticos

Tive amores diversos , matizes diferentes, mais fortes ou mais fracos, mas  sempre respeitosos e inesquecíveis, imperecíveis mesmo, ainda quando surge um mis novo, mais recente, jamais significa o esuecimeto de  qualquer dos antigos.

Refiro - me a meus amores livrescos, poéticos sobretudo.

Ainda menino, apaixonei - me para poesia de Casro Alves ( " deixa de orgulho crança, deixa de ogulçho, sossega, não vêz que o mudo é um oceano por onde o acaso navega?"). A Casro Alves juntei Gonçalves Dias ( minha terra tem palmeiras onde cada o sabia, as aves que zqui gorgeiam não gorgeiam co lá). Humberto de Campos, mais lembrado por suas crônicas, levadas diariamente ao jornal para publicação e recebimento  da remuneração que o alimentaria naquele dia  e por sua timidez imsuperável. Eis um exemplo:  a jovem no ônibus não dispunha de dinheiro trocado para pagar a passagem  e contou com a grosseria do cobrador que não aceitava o pagamento com aquela moeda de maior valor. Ele, Humberto de Campos com o dinheiro trocado para pagar a passagem e sem coragem e fazer o obéquio à moça constrangida,  até um dos passageiros adiantou - se e  pagou a passagem da jovem, enquando o nosso poeta e cronista permanecia no banco com o dinheiro nas mãos e coragem apertada no coração sem poder sair. E aí com ele me identifico na minha luta para vencer a timidez.

Na minha  marcha amorosa surge Raimundo Correia, deparo com .Olavo Bilac .( ora direis ouvir esrelas, certo perdeste o senso.....mas só quem ama é capaz de ouvir e de entender estrela). Mas surge Vinicius de  Morais: De tudo ao meu amor seirei atento......povoando a minha vida de simples admirador, sem alento algum para a literatura e menos ainda para a literatura poética. Mas há quem salve a família Brito da incapacidade literária. É o nosso Zeca de Janoca - exatamente o Pastor Brito Barros, de quem minha mãe contava que , indo ele à casa de minha avos, onde moravam minha mãe suas irmães, o Zeca  mostrou vontade de comer ao  que minha mãe perguntou  "vocês  já não almoraçam" e o Zeca respondeu meioi zangado: ora um peixinho pra cada um.  É  esta a minha última paixão poética - SÃO  LUIZ  NO  CORAÇÃO - turo acabu  eu sei , não volta nunca mais...Mas apagar do meu peito  esta saudade? Como há de ser Quem há de ? jamais Minha saudosa São Luiz de outrora, quanta saudade de reverte agora  no filme vivo do meu coração."

  

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