quarta-feira, 1 de junho de 2011

Honorários

Em priscas, eras,  menino pobre, quando do meu licenciamento em direito, aluguei um carro com o que ganhava no meu trabalho como revisor  em jornal, para ir à Reitoria da Universidade Federal da Bahia com minha  mãe e minha irmã,  ( depois meu pai foi sozinho),  para a solenidade de entrega do diploma  que se  constituía num ato extremamente  solene, no qual o reitor era tratado por Vossa Magnificência e o diretor da faculdade e demais professores, por Excelências.O  silêncio só  era rompido pelos aplausos restritos às palmas ao final dos discursos do paraninfo e do orador da turma e logo após a  da entrega de cada  “canudo” aos formandos.

De volta para casa, em longínquo bairro no Caminho de Areia, na cidade Baixa, o motorista me deu um conselho: “ o senhor se formou para ganhar dinheiro, nada de trabalhar de graça.” Agradeci deixando aflorar leve sorriso esperançoso.

Optei por advogar no lugar de fazer um concurso ou de um emprego, alimentando o sonho de, aos cinco anos de diplomação, estaria firmado e , se não independente, ao menos despreocupado com a subsistência. O tempo passa rápido e logo chegaram os cinco anos de formatura e o dinheirinho continuava escasso. Pensei então: mais cinco anos e a independência será realizada enfim. Dez anos, sobrevivia com o necessário e indispensável para uma vida digna , havia comprado um carro  mas lutava com dificuldade para pagar o aluguel em dia. Passam os dez anos e as  esperanças são lançadas para a frente: ah, com vinte anos de formado estarei independente. Mas, em verdade, até o momento preciso de estar no batente  e feliz porque posso assim continuar, mas  independência mesmo, ainda estou procurando.

Estas  lembranças chegam-me  a propósito da dificuldade de receber os honorários , que são o pagamento da  remuneração paga aos profissionais liberais  em troca dos seus serviços
.
Normal e curiosamente, quando  o advogado é procurado, o cliente , sempre muito preocupado em obter  uma solução para o seu problema, propõe – se a pagar o  que lhe for proposto . Como diz o povoem sua sabedoria, “é Deus no céu   e o advogado na terra” ;    resolvida a questão, os honorários são recebidos a fórceps e , quase sempre ,  o cliente  diz que pagou ao advogado por seus serviços, , mas não se cansa de repetir que “o advogado me levou “ tantos  reais, mesmo diante da vitória alcançada e do contrato assinado.


Em priscas, eras,  menino pobre, quando do meu licenciamento em direito, aluguei um carro com o que ganhava no meu trabalho como revisor  em jornal, para ir à Reitoria da Universidade Federal da Bahia com minha  mãe e minha irmã,  ( depois meu pai foi sozinho),  para a solenidade de entrega do diploma  que se  constituía num ato extremamente  solene, no qual o reitor era tratado por Vossa Magnificência e o diretor da faculdade e demais professores, por Excelências.O  silêncio só  era rompido pelos aplausos restritos às palmas ao final dos discursos do paraninfo e do orador da turma e logo após a  da entrega de cada  “canudo” aos formandos.

De volta para casa, em longínquo bairro no Caminho de Areia, na cidade Baixa, o motorista me deu um conselho: “ o senhor se formou para ganhar dinheiro, nada de trabalhar de graça.” Agradeci deixando aflorar leve sorriso esperançoso.

Optei por advogar no lugar de fazer um concurso ou de um emprego, alimentando o sonho de, aos cinco anos de diplomação, estaria firmado e , se não independente, ao menos despreocupado com a subsistência. O tempo passa rápido e logo chegaram os cinco anos de formatura e o dinheirinho continuava escasso. Pensei então: mais cinco anos e a independência será realizada enfim. Dez anos, sobrevivia com o necessário e indispensável para uma vida digna , havia comprado um carro  mas lutava com dificuldade para pagar o aluguel em dia. Passam os dez anos e as  esperanças são lançadas para a frente: ah, com vinte anos de formado estarei independente. Mas, em verdade, até o momento preciso de estar no batente  e feliz porque posso assim continuar, mas  independência mesmo, ainda estou procurando.

Estas  lembranças chegam-me  a propósito da dificuldade de receber os honorários , que são o pagamento da  remuneração paga aos profissionais liberais  em troca dos seus serviços
.
Normal e curiosamente, quando  o advogado é procurado, o cliente , sempre muito preocupado em obter  uma solução para o seu problema, propõe – se a pagar o  que lhe for proposto . Como diz o povoem sua sabedoria, “é Deus no céu   e o advogado na terra” ;    resolvida a questão, os honorários são recebidos a fórceps e , quase sempre ,  o cliente  diz que pagou ao advogado por seus serviços, , mas não se cansa de repetir que “o advogado me levou “ tantos  reais, mesmo diante da vitória alcançada e do contrato assinado.


Em priscas, eras,  menino pobre, quando do meu licenciamento em direito, aluguei um carro com o que ganhava no meu trabalho como revisor  em jornal, para ir à Reitoria da Universidade Federal da Bahia com minha  mãe e minha irmã,  ( depois meu pai foi sozinho),  para a solenidade de entrega do diploma  que se  constituía num ato extremamente  solene, no qual o reitor era tratado por Vossa Magnificência e o diretor da faculdade e demais professores, por Excelências.O  silêncio só  era rompido pelos aplausos restritos às palmas ao final dos discursos do paraninfo e do orador da turma e logo após a  da entrega de cada  “canudo” aos formandos.

De volta para casa, em longínquo bairro no Caminho de Areia, na cidade Baixa, o motorista me deu um conselho: “ o senhor se formou para ganhar dinheiro, nada de trabalhar de graça.” Agradeci deixando aflorar leve sorriso esperançoso.

Optei por advogar no lugar de fazer um concurso ou de um emprego, alimentando o sonho de, aos cinco anos de diplomação, estaria firmado e , se não independente, ao menos despreocupado com a subsistência. O tempo passa rápido e logo chegaram os cinco anos de formatura e o dinheirinho continuava escasso. Pensei então: mais cinco anos e a independência será realizada enfim. Dez anos, sobrevivia com o necessário e indispensável para uma vida digna , havia comprado um carro  mas lutava com dificuldade para pagar o aluguel em dia. Passam os dez anos e as  esperanças são lançadas para a frente: ah, com vinte anos de formado estarei independente. Mas, em verdade, até o momento preciso de estar no batente  e feliz porque posso assim continuar, mas  independência mesmo, ainda estou procurando.

Estas  lembranças chegam-me  a propósito da dificuldade de receber os honorários , que são o pagamento da  remuneração paga aos profissionais liberais  em troca dos seus serviços
.
Normal e curiosamente, quando  o advogado é procurado, o cliente , sempre muito preocupado em obter  uma solução para o seu problema, propõe – se a pagar o  que lhe for proposto . Como diz o povoem sua sabedoria, “é Deus no céu   e o advogado na terra” ;    resolvida a questão, os honorários são recebidos a fórceps e , quase sempre ,  o cliente  diz que pagou ao advogado por seus serviços, , mas não se cansa de repetir que “o advogado me levou “ tantos  reais, mesmo diante da vitória alcançada e do contrato assinado.


Em priscas, eras,  menino pobre, quando do meu licenciamento em direito, aluguei um carro com o que ganhava no meu trabalho como revisor  em jornal, para ir à Reitoria da Universidade Federal da Bahia com minha  mãe e minha irmã,  ( depois meu pai foi sozinho),  para a solenidade de entrega do diploma  que se  constituía num ato extremamente  solene, no qual o reitor era tratado por Vossa Magnificência e o diretor da faculdade e demais professores, por Excelências.O  silêncio só  era rompido pelos aplausos restritos às palmas ao final dos discursos do paraninfo e do orador da turma e logo após a  da entrega de cada  “canudo” aos formandos.

De volta para casa, em longínquo bairro no Caminho de Areia, na cidade Baixa, o motorista me deu um conselho: “ o senhor se formou para ganhar dinheiro, nada de trabalhar de graça.” Agradeci deixando aflorar leve sorriso esperançoso.

Optei por advogar no lugar de fazer um concurso ou de um emprego, alimentando o sonho de, aos cinco anos de diplomação, estaria firmado e , se não independente, ao menos despreocupado com a subsistência. O tempo passa rápido e logo chegaram os cinco anos de formatura e o dinheirinho continuava escasso. Pensei então: mais cinco anos e a independência será realizada enfim. Dez anos, sobrevivia com o necessário e indispensável para uma vida digna , havia comprado um carro  mas lutava com dificuldade para pagar o aluguel em dia. Passam os dez anos e as  esperanças são lançadas para a frente: ah, com vinte anos de formado estarei independente. Mas, em verdade, até o momento preciso de estar no batente  e feliz porque posso assim continuar, mas  independência mesmo, ainda estou procurando.

Estas  lembranças chegam-me  a propósito da dificuldade de receber os honorários , que são o pagamento da  remuneração paga aos profissionais liberais  em troca dos seus serviços
.
Normal e curiosamente, quando  o advogado é procurado, o cliente , sempre muito preocupado em obter  uma solução para o seu problema, propõe – se a pagar o  que lhe for proposto . Como diz o povoem sua sabedoria, “é Deus no céu   e o advogado na terra” ;    resolvida a questão, os honorários são recebidos a fórceps e , quase sempre ,  o cliente  diz que pagou ao advogado por seus serviços, , mas não se cansa de repetir que “o advogado me levou" tantos  reais,  ainda  mesmo diante da vitória alcançada e do contrato assinado.

Não satisfeito acrescenta: fez lá uma petição, falou dez minutos no tribunal e pronto. Ora, era questão ganha mesmo!

Não sabe o tempo de estudo e de pesquisa levou o profissional para escrever aquela petição e para peparar sua susentação oral. Os recursos inerpostos ou contra minutados. Toda a trabalheira  nos Catórios, as diveras petições e requerimentos que enchem os autos. Nada disso é visto ou sabido pelo cliente, que só viu a petição inicial ou a defesa e a sustentação realizada no trbunal.

Falando sobre  este assunto, sempre presente nos escritórios dos advogados, eu me lembro de três histórios ocorridas comigo. São assim.

Represemntei um cliente em uma reclamação trabalhista contra uma empresa que negpciava antiguidades e tinha filiais em Salvador e Rio de Janero e era  sediada em São Paulo. Corridos os trâmites processuas, o reclamante  alcançou sucesso, ganhou a ação , que representava um valor apreciável. Iniciada a execução, a empresa fechou suas portas  na Bahia, de sorte que tive que pedir  expedição de Carta Precatória para fazer a penhora no Rio e em São Paulo.

Enquanto as precatórias eram cumpridas, o cliente me procurou sugerindo veldamente, "vender" o seu crédito, situação que ocorre muitas vezes entre reclamante e advogado. O advogado paga ao cliente uma determnada quantia e recebe por inteiro o valor do pagamento que for efetuado pela parte contrária. Evidente,mente não é uma prática dígna de elogios e nem de ética louvável, mas ocorre de
  fato.

 No caso concreto a que me refiro, o cliente propôs receber metade do valor da condenação já fixado e por mais que eu expolicasse que jká havia penhora  nas contas bancárias  da empresa devedora, no Rio e em Sõ Paulo, o cliente insistia. Diante de minha recusa saiu do escitório insatfiosfeito.Mas, como eu  esperava,  logo em seguida o advogado paronal me procurou propondo o levantamento  das penhoras e o imediato pagamento do crédito do meu cliente.

Chamei - o logo ao escitóri para a boa nova e diz as contas dos honorários a serem descontados, no montante de vinte por cento (20%) e mais dois por cemnto (2%) do contador, já que dificilmente o advogado faz as contas pessoalmente face à complexidade de cálculos de correção monetária, juros, etc. Diante dessas informações o cliente pensou uim pouco e peruntou, enho que pagar o contador? Sim, conforme lhe expliquei desde o início. Se o senhor tivesse um contador, faria a conta para o senhor, como o senhor não tem  que pagar o calculista ue elaborou as contas do seu crédito.

Mais alguns segundos pensando e veio a pergunta: eu assinei isso? O  pagamento ao contador? Não. Não assinou. Então não pago, disse ele  "na tampa". E eu nada podia fazer. Então prcurei o contador e copnsegui dele dividirmos o prejuízo. Paguei um por cento(1%) do meu bolso e  o contador perdeu o restante. 

Vejam: quem queria receber metade do seu crédito, recusou - se a pagar dois por cento devidos ao contador e só pagou os honorários porque, felizmene, estava no contrato.

Mas há situações diversas, rarissimas, mas há.Comogio aconeceu duas vezes. 

Um vez, fui procurado para retomar umas terras nas cercanias de Salvador que o proprietário havia prometido vender a ujma determnado possível comprador e este, aproveito-se de um docuimento firmado pelo meu cliente e conseguiu registrar ditas terras em seu nome no Cartório de Imoveis. O meu trabalho era o de desfazer aqueles  atos e retornar ao meu cliente a propriedade e a posse das terras. 

Combinados honorários e conseguimos obter a sentença favorável , confirmada pelo Tribunal de Justiça, executamos e as terras voltaram à propriedade e à posso do dono, meu cliente.

No momento de pagar os honorários o cliente pagou o combinado e disse: " o senhor cobrou muioto barato. Então eu vou lhe dar dois lotes e mais ese quadro , que foi premiados em exposições de artes plásticas , representando Ruy Barbosa , em sete traçosfeitos com fio elétrico branco sobre madeira.  Uma admirável obra de arte  que hoije adorna o auditóprio do nosso escritório.

O segujndo caso é um pouco diferente.        

Nenhum comentário:

Postar um comentário