Exmo. Sr. Conselheiro da OAB Seção Bahia
Professor ANTONIO MARON
AGLE
Senhor Conselheiro,
1. Estou
encaminhando a Vossa Excelência informações que levei à Desembargadora
Presidenta do Egrégio quinto Tribunal Regional do Trabalho, a propósito do
descortês tratamento ( para dizer o mínimo) , que está sendo dispensado ao advogado pelos
serventuários comuns e serventuários
juízes daquela casa.
2. Fiz
acompanhar a reivindicação por um tratamento respeitoso, como manda a lei, de
dois textos que escrevi a respeito.
3. Fidalgamente
recebido por Sua Excelência, imediatamente mandou o seu secretário reproduzir as
minhas denúncias para encaminhar cópias para a Vice Presidência,
Coregedoria e levar pessoalmente para reunião no CNJ, o que ocorrerá no curso
esta semana.
4. Falei
e vou encaminha solicitação escrita,no sentido de restaurar o direito de atendimento preferencial para o advogado nos
balcões das Secretarias das Varas do Trabalho.
5. Aguardemos.
6. TRATAMENTO DISPEENSADO AOS EX-PRESIDENTES.
É Vossa Excelência
testemunha da minha na solenidade
comemorativa dos oitante (80) anos da vida da Seção da Bahia, da Ordem dos
Advogados do Brasil, e teve , por isso mesmo, certamente, o desprazer de
assistir a forma grosseira e, pelo menos, desidiosa com que o Cerimonial
que organizou a solenidade,tratou os
ex-presidentes, jogando-os para se sentassem escondidos atrás dos “verdadeiros”
conselheiros, em cadeiras velhas ,
provavelmente já atiradas para o caminho do lixo, coladas à
parede de entrada do salão, em total descaso por aqueles que fizeram
parte da história da instituição com seu trabalho, sua dedicação, em maior ou
menor grau, mas inafastável presença em sua direção.
Merecíamos melhor tratamento, sem
dúvida.E , não resistindo a tais humilhações, isto a oura mais, pois, enquanto
o desprezo era-nos encaminhado ostensivamente, a mesa alta era ocupada por
políticos, desembargadores, autoridades outras,que jamais tiveram qualq uer participação na história da Ordem
dos Advogados.
Fica a pensar em qual teria sido
o real objetivo da solenidade em causa.Homenagear alguém de importância para a
história da entidade profissional de maior expressão política não partidária e
social do Brasil, responsável por inesquecíveis movimentos e atitudes contra a destruição do regime
democrático no Brasil, a ponto ser atacada por petardos vindos da ditadura que imperava então, que chegaram a matar uma de suas
funcionárias? Ao que senti inclusive, e sobretudo vi da publicação da Revista
da OAB/Bahia, editada para registro do evento, na qual os destaques estão
claramente endereçados
àqueles que nada têm a ver a
nossa honorável entidade, não me pareceu
uma comemoração endereçada aos advogados.
Vê Vossa Excelência que não acuso ninguém pelo
descaso com a nossa história, absolutamente, e
lanço a responsabilidade no
cerimonial escolhido, que nada entende e
nada sabe sobre a OAB, sua organização, nada sabe de sua história , enfim.
Constrangido, retirei-me da
solenidade. Sei que mereço um tratamento
mais digno e respeitoso, juntamente co os demais conselheiros
vitalícios.
Senhor Conselheiro,
como enviei anterior e-mail para a presidência da casa, sem resposta, nem
sei se a mensagem foi aberta pela
assessoria da honrada presidência, situação que imporia a punição dos
responsáveis pela leitura dos e-mails e
a comunicação quem de direito, considerando a imprescindível importância da OAB no meio
político e profissional brasileiro.
Peço a Vossa Excelência, por fim que, em
considerando esta estafante e , certamente , insípida mensagem, de algum valor
, que a leve ao Conselho quando de sua próxima
reunião.
Fica a critério de Vossa
Excelência.
Com o respeito e a admiração de
sempre,
Euripedes Brito
Cunha
Cons. Vitalício da OAB/Ba.
Enquanto isto corria, vi
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